Não me procures mais no cemitério
Onde depositaste o meu corpo
Isso seria um vitupério
Pois se o cadáver ficou torpo
Eu, o teu filho, irmão, amigo…
Ficarei no viver do teu dia
Em que quiseres estar comigo
Desfrutando só, da alegria
Onde depositaste o meu corpo
Isso seria um vitupério
Pois se o cadáver ficou torpo
Eu, o teu filho, irmão, amigo…
Ficarei no viver do teu dia
Em que quiseres estar comigo
Desfrutando só, da alegria
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Como te despenteia o vento
No seu tresloucado corrupio
Assim, farei ao teu pensamento,
Para que, em suave delírio
Ele te usurpe a tristeza
Deposite, em ti, a pujança
Daquela vontade de vencer
E de manter a chama acesa
A tal luzinha de esperança
A quem dependa do teu querer
Como te despenteia o vento
No seu tresloucado corrupio
Assim, farei ao teu pensamento,
Para que, em suave delírio
Ele te usurpe a tristeza
Deposite, em ti, a pujança
Daquela vontade de vencer
E de manter a chama acesa
A tal luzinha de esperança
A quem dependa do teu querer
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Abrandarei o gelo em neve
Quando a dor pungente ferir
Abrirei teus olhos, ao de leve,
Para veres aquele sorrir
Que inda guardas no coração
Ele te abrandará a mágoa
E te fiará o meu Amor
Numa imagem de ilusão
Tal luzente espelho de água
Irradiando brilho e cor
Abrandarei o gelo em neve
Quando a dor pungente ferir
Abrirei teus olhos, ao de leve,
Para veres aquele sorrir
Que inda guardas no coração
Ele te abrandará a mágoa
E te fiará o meu Amor
Numa imagem de ilusão
Tal luzente espelho de água
Irradiando brilho e cor
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E, se a noite for tão escura,
Se teu coração quiser saltar,
Sai, vai fixar o céu com ternura…
Nessa estrela que vês brilhar
Estou eu, a doar-te alento,
Enviar voz ao teu pensamento
Em melodia de som e dança
Veste uma túnica suave
Liberta o cabelo da trança
Faz da nuvem negra tua nave
E roda, volteia, rodopia…
Sou eu, o centro dessa utopia.
E, se a noite for tão escura,
Se teu coração quiser saltar,
Sai, vai fixar o céu com ternura…
Nessa estrela que vês brilhar
Estou eu, a doar-te alento,
Enviar voz ao teu pensamento
Em melodia de som e dança
Veste uma túnica suave
Liberta o cabelo da trança
Faz da nuvem negra tua nave
E roda, volteia, rodopia…
Sou eu, o centro dessa utopia.
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Georgina Ferro
23 de Janeiro de 2015
Minha querida Georgina Ferro o poema
que partilhaste na minha página, dedicado ao André é de uma intensidade, de uma
força que nos emociona, comove e arrepia obrigada pela partilha
Georgina Ferro Ele é dedicado à Marta e sua
mãe, Zuzu; e ao André e Ana. A minha humilde homenagem... Se eu tivesse uma
verdadeira fé, dir-vos-ia que cada um deles escolheu vir viver assim uma vida
curta mas uma vida plena ... tristes ficam as mães sem terem as carícias, os
sorrisos, as traquinices... e todas aquelas coisinhas que uma mãe vai guardando
e que precisamos de recordar para que eles continuem vivos em nós...
Zuzu Baleiro Minha querida amiga muito obrigada . Vou guardá-lo para o colocar no livro que estou a escrever sobre a Marta. Este ano, 2015 estava disposta a publicá-lo, vamos ver se os meus projectos não vão sair gorados. Um grande beijo da amiga Zuzu Baleiro
Zuzu Baleiro Minha querida amiga muito obrigada . Vou guardá-lo para o colocar no livro que estou a escrever sobre a Marta. Este ano, 2015 estava disposta a publicá-lo, vamos ver se os meus projectos não vão sair gorados. Um grande beijo da amiga Zuzu Baleiro
Georgina
Ferro Vai
publicar, sim... Pois é a forma de sentir mais viva a sua companhia! E entre a
dor e o sorriso há um re(viver) de coisas boas... Também o parto é doloroso e
mal ouvimos o primeiro choro abrimos o nosso sorriso
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