Lembro-me perfeitamente dessa semana, desses dias, como se tivesse sido ontem. Falámos no dia 3, e eu como sempre falei pelos cotovelos. Quando parei percebi que havia alguma coisa que não estava bem. O tom de voz era diferente, a respiração era outra. Como sempre a Marta desdramatizou. Trocámos algumas alegrias e lamentos, e ficámos de nos encontrar daí a uns dias. Lembro-me que quando o telefone tocou, no dia seguinte, e me disseram que era a Rita, o meu coração parou. Não sei explicar o porquê, mas o meu coração parou.
Patrícia Lança
sábado, 29 de janeiro de 2011
Darmos as mãos
Olá zulmira Baleiro,
criar e ousar, deixou um comentário ao comentário Meu filho mostra-me o caminho às 13:59, 2011-01-27.
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Comentário:
Minha querida mãe! Como somos iguais nesta dor da morte súbita de um filho muito amado! Vazio, incredulidade e muito mais. A partir destes momentos tão dolorosos não somos mais os mesmos. Talvez seja essa a benção que Deus nos dá. Não sermos mais os mesmos. Passamos a ver a VIDA de uma outra maneira. Não está de acordo? Que a coragem, serenidade e resignação ajudem a confortá-la com as boas lembranças que ficarão para todo o sempre. Um abraço cheio de carinho, Aida Nuno
"Darmos as mãos dissolve as barreiras, ensina discernimento e mostra que podemos confiar plenamente na paz interior, cuja base é dada pela simplicidade, a coragem e o desapego.!
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