RITA, MARTA (2 ANOS), ELSA |
Quando a conheci teria uns dois anos e logo gostámos uma da outra.
Acompanhei o seu crescimento e hoje dói-me quando penso que não a verei mais.
Dói-me por ela e pelos pais cuja dor eu não consigo imaginar o tamanho.
Quando o povo diz: “ O sangue corre às veias , lá terá as suas razões. Neste caso, a Marta, minha sobrinha por afinidade, sinto o seu desaparecimento como se de sangue meu se tratasse.
Acontece-me, frequentemente, na rua, olhar uma jovem que passa e nela encontrar inúmeras parecenças com a Marta : na expressão, no olhar, no cabelo, no sorriso “ para a tia Odília”.
Estará sempre no meu coração!
Lisboa, 25 de Outubro de 1999
Maria Odília Baleiro
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